CADA UM COM SEUS PROBLEMAS

CONFIANÇA SE DESPEDE COM DERROTA DO BRASILEIRÃO

 

 

Foto: GE

Não foi como o torcedor proletariado queria. Nem de longe. O gás e a vontade que faltaram ao longo de toda a competição, mais uma vez não deram o ar da graça na partida diante da Chapecoense, nesta sexta-feira (29).

O time parecia não querer jogar, o que transformou o jogo numa tortura para o torcedor sergipano. A Chape que lutava pela taça e não tinha nada a ver com nossos problemas, tratou de abrir o placar aos 3 min. Anselmo Ramon girou dentro da área e bateu rasteiro, sem chances para Rafael.

Quando o desânimo já tomava conta e a pressão do Verdão do Oeste aumentava, eis que o Dragão resolveu jogar. Na melhor chance, Silva bateu forte de fora da área, obrigando que João Ricardo trabalhasse.

No retorno do intervalo o time não desanimou, estava determinado a marcar o gol de empate. E empatou. Reis apareceu livre livre na área depois de cruzamento de Altemar, e de cabeça mandou no canto direito da meta de João Ricardo. 1 a 1.

Com o gol a equipe do Confiança ganhou ânimo e seguiu firme em busca da virada. Alyson sozinho dentro da área recebeu de Rafael Vila,mas parou no goleiro. Como a alegria de pobre dura pouco, a Chapecoense marcou o segundo gol. Anselmo Ramon serviu Perotti, que de carrinho marcou. 2 a 1.

Cada um com seus problemas que fala né? Então, o Verdão queria a taça e precisava de mais um gol para garantir o título, enquanto que o Dragão só queria encerrar a temporada com dignidade. O Confiança teve chances incríveis de empatar, mas o dia era mesmo da Chapecoense. Infantilmente, Madson atropelou Bruno Silva dentro da área. Daronco apontou para a marca da cal. Anselmo Ramón, nosso carrasco da noite foi pra cobrança e não desperdiçou: 3 a 1 e título da Chape.

Derrota e decepção de um lado, festa e título do outro. Afinal, o que falta ao Confiança para finalmente ressurgir e voltar a brilhar no futebol Nacional? Quando o time do povo conseguirá realizar o sonho de seus milhares de torcedores e voltar à elite do futebol?

 

Ficam as perguntas…

 

Por Mariana Alves

 

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.