É NECESSÁRIO CORRIGIR OS ERROS

Nesse sábado (31), o  América enfrentou o Globo FC na Arena das Dunas pela décima rodada do grupo A3 da Série D do Campeonato Brasileiro e somou apenas um ponto.

FOTO: Canindé Pereira/América FC

Ao contrário dos últimos seis jogos, desta vez temos que falar mais dos erros do que elogiar o time. Mesmo com esse empate, o América continua líder, mas são necessárias partidas assim para mostrar as nossas principais falhas, para melhorar na fase do mata-mata e garantir o nosso maior objetivo, que é o acesso. 

Com a falta do lateral Everton Silva, que levou o terceiro cartão amarelo no último jogo, o time não começou com o ritmo de jogo que vinha apresentando nos últimos duelos. Depois, com a saída do meia Rondinelly logo no primeiro tempo, sentindo mais uma vez dores musculares e que não merecia ter voltado hoje podendo até complicar a lesão, o time americano caiu ainda mais o rendimento.

Sabíamos chegar até o ataque com chances claras de gols para o nosso lado, mas o time alvirrubro não conseguia finalizar. Era difícil os jogadores manterem um trabalho em equipe, além de perderem a bola muito fácil diversas vezes para os jogadores do Globo. Sem dúvidas alguma o goleiro Vítor Paiva garantiu mais ainda a sua titularidade hoje, porque salvou como ninguém! 

O resultado foi frustrante, pois esse foi o quarto confronto do ano contra o time de Ceará-Mirim e em todos os outros vencemos por 2x0, mas esse saiu em apenas um 0x0. 

Agora a equipe tem que trabalhar e voltar mostrar a raça que mostrou nos outros jogos. Ainda é necessário reforçar o elenco, alguns jogadores estão apenas inchando o time. Sabemos que a Série D é difícil e que se continuar a mesma coisa, deixando erros para serem corrigidos depois, todo o trabalho feito será mais uma vez em vão! Os torcedores sempre irão cobrar, não por sermos chatos, mas porque queremos algo melhor para o América. Se fosse depender da nossa torcida, não estaríamos nessa situação.

Por Beatriz Paiva

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.