GOL CONTRA AO APAGAR DAS LUZES DECRETA A DERROTA ALVIRRUBRA
O Internacional recebeu o São Luiz de Ijuí no Gigante da Beira, na noite desta segunda-feira (8), e em um lance infeliz viu o adversário levar os 3 pontos para casa
Foto: Ricardo Duarte
A equipe Colorada que foi a campo promoveu mais três estreias na temporada, Fábio Mathias decidiu por iniciar a partida com todos os garotos que retornaram aos treinos antecipadamente, Heitor, que já havia estreado na Boca do Lobo e agora os guris João Peglow, Maurício e Yuri Alberto.
Com Ramírez e sua comissão técnica nas arquibancadas, a partida também fez parte do processo de mudança de esquema de jogo. A equipe foi a campo em um 4-3-3 com a intenção de expoentes mais abertos e ofensivos.
Quais são os riscos de começar um processo de mudança? Esse mesmo, começar um processo de mudança, readaptação e, mesmo para guris tão jovens, mudar a perspectiva de jogo não é algo que se faz em um estalar de dedos.
Sob os olhos do chefe e da comissão técnica, os guris entraram nervosos, com muita sede de resolver sozinho a cada lance, o que fez com que boas oportunidades do coletivos fossem perdidas por ansiedade do individual em mostrar serviço.
Aos 38', a defesa falhou, os guris da zaga não acompanharam e o goleiro Daniel se adiantou, gol do São Luiz de cabeça, livre, livre para marcar.
O Celeiro foi para o intervalo sem conseguir nenhum poder de reação, a melhora da partida só aconteceu no segundo tempo. Já no retorno, Fábio fez a troca, Maurício ficou e Lucas Vital foi para a segunda etapa, o jogo fluiu melhor para a equipe da casa.
Aos 17', Yuri recebeu um baita cruzamento de Heitor e marcou sem dó, tudo igual na partida, e o garoto voltou a marcar após sete jogos sem balançar as redes. Quando o gol aconteceu, a equipe já contabilizava a terceira boa oportunidade de abrir o placar e aquelas duas que ficaram no quase fizeram muita falta no fim da partida.
Muito bate de cá e de lá, a partida já ia para o apagar da luzes quando num lance extremamente infeliz, o zagueiro Tiago Barbosa que havia acabado de entrar, numa tentativa de corte dentro da área, empurrou a bola, sem chances de defesa, para o fundo da rede. Com o gol contra o São Luiz de Ijuí saiu do Beira Rio com a vitória.
O resultado faz com que o processo não valha a pena? Não, o momento de errar e fazer a transgressão é exatamente este. O resultado faz com que nenhum guri seja um bom jogador? Menos ainda, oscilar é normal, este é o lugar para que inseguranças e ansiedades aconteçam.
Por Jéssica Salini
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.