Mulheres Remistas: Amor, Determinação e Conquistas

 

 

 

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Marceia Benmuyal, mãe, mulher empoderada e torcedora azulina, ficou à frente da Remulher, que foi criada pela amiga Regiane Cristino em 2004. Foi a primeira torcida feminina do Clube do Remo. Marceia assim como as outras, ajudaram Regiane na caminhada, mas Marceia continuou a frente até 2008, quando ficou ausente pois teve sua primeira filha. A torcida ficou até 2010. Mas Marceia plantou a semente. E assim surgiu outras torcidas e movimentos femininos. Entre esses movimentos está as Azulindas.

 

 

 

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Um grupo de cinco amigas que se encontravam na arquibancada para assistir aos jogos do Mais Querido, e assim criaram o movimento feminino Azulindas em 2012. Nesse meio tempo, as mulheres que não tinham companhia para ir aos jogos começaram a aderir ao movimento. May Gemaque foi presidente das Azulinas e diretora do Clube do Remo (2015). May começou o Encontro de Mulheres Remistas dentro do Clube, projeto pioneiro e desde então abriu as portas para vários segmentos/grupos/torcidas femininas surgissem.

Não que não houvessem. Havia sim alas/comandos femininos das torcidas antigas. Mas as mulheres não tinham tanta visibilidade como tem hoje em dia.

Hoje quem está à frente das Azulindas é a (maravilhosa) Áurea Diniz. Mãe, avó, empoderadíssima.

 

 

 

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Áurea pegou o gosto de tentar ajudar a mulher não só na arquibancada, mas também no dia-a-dia. Uma “líder nata” sempre vai atrás de melhorias para todas, tanto para as do movimento quanto para as de torcida organizada e torcedoras comuns. Entre esses projetos, está o de mais banheiros femininos no estádio, com todo suporte que a mulher precisa. Outro projeto é o Encontro de Mulheres Remistas (que May Gemaque começou e ela deu continuidade) com palestrantes especialistas em assuntos variados, ministrando sobre os nossos direitos - que muitas ainda os desconhecem - e dando abertura e voz para a mulher no dia-a-dia e no Clube.

 

 

 

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No Clube do Remo temos como conselheira a Aline Porto e a May como a primeira diretora do clube. Mulheres que trabalham na segurança, como a Valeny e agora a Carla. Mulher como a Simone Tupinambá, que durante anos é diretora da Náutica do Clube do Remo. Mulheres que trabalham na Ascom como a Samara Miranda. Torcedora exemplo, como Dona Geraldina, que mesmo batalhando contra o câncer, não deixa de ir ao estádio e incentivar o seu amor ao Leão Azul.

 

 

 

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Mulheres fortes, determinadas e que estão conquistando cada vez mais o seu espaço.

Eu tenho orgulho de ser Remista e ter tantas mulheres como exemplo.

 

 

“Festejar sempre. Mas denunciar qualquer tipo de abuso, não somos obrigadas a fazer nada que nos deixe constrangidas, somos capazes de viver e nos manter sozinhas, não precisamos de "bengalas", precisamos de amor, respeito e companheirismo e não devemos nos contentar com nada de menos ... Afinal, somos Mulheres!” - Marceia Benmuyal

 

 

Parabéns à todas nós mulheres, em especial as do Blog Mulheres em Campo, minhas amigas e todas as Remistas.

 

 

Remo tu és grande!

 

Mariana de Moraes.