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Nesta sexta-feira (14), às 21h30, no Morumbi, a Bolívia encara o Brasil na abertura da 46° edição da Copa América

Foto: Divulgação//FBF

Essa é a 27° participação da Bolívia no torneio e, apesar de ter participado de mais de 50% das edições, a equipe La Verde conquistou apenas um título do torneio continental, em 1963, quando foram anfitriões pela primeira vez. Em 1997, quando novamente sediou a competição, foi vice-campeã, sendo derrotada pelo Brasil.

No dia 4 de Junho, a delegação Boliviana desembarcou em São Paulo, onde se preparou para o duelo. A equipe treinou durante a semana em dois períodos. Na tarde de hoje, o elenco foi até o estádio do Morumbi, realizar o reconhecimento do gramado e, assim, encerrar a preparação.

Considerada a zebra do grupo A, a Bolívia passou por um período de estresse na última semana. O atacante Rodrigo Ramallo sofreu uma lesão no tornozelo e teve que ser cortado faltando apenas dois dias para a partida. Com o corte do atleta de 28 anos e com bastante experiência em Copa América, o técnico Villegas apostou no menino de 19 anos, o meia Ramiro Vaca, do The Strongest, que já treinou com o time.

 Foto: Divulgação//UOL ESPORTES

Treinando no CT do São Paulo, elenco passou por uma situação desconfortável na terça-feira (11), devido a desorganização da CONMEBOL, tudo isso porque o São Paulo também realizou atividades no local e com isso, a equipe boliviana não teve espaço adequado para seus equipamentos. Com o vestiário pequeno,  os atletas deixaram o local sem tomar banho. O ocorrido deixou o técnico Eduardo Villegas Irritado.

A principal referência La Verde, é o atacante Marcelo Moreno. Velho conhecido dos torcedores brasileiros, o atacante de 31 anos, completará a sua 3° participação na Copa América, a última delas em 2015, onde anotou dois gols e uma assistência. Em 2011, Marcelo teve uma participação apagada.

A Bolívia ainda não tem uma escalação definida. Villegas usou três formações diferentes durante os amistosos, nenhuma delas deram resultados positivo. A expectativa é que o técnico mande à campo um Bolívia mais defensivo, com quatro volantes.

Por Talita Silva