Tudo azul para a França


 

 

A seleção fez seu último treino em São Petersburgo, onde disputará a semifinal contra a Bélgica nesta terça, às 15h00.

 

França treina sem Mbappé em São Petersburgo (Foto: Marcelo Hazan)

Foto de Marcelo Hazan

 

Pouco antes do início da atividade, o elenco seguiu a tradição demonstrada anteriormente e ninguém pisou dentro das quatro linhas antes de Didier Deschamps. Outro costume mantido pelo técnico foi liberar a participação da imprensa nos trabalhos nos primeiros 15 minutos. Depois disso só ele e o seu elenco.

Muito prevenido, o comandante decidiu poupar alguns de seus atletas, afinal o desgaste numa competição deste nível é altíssimo. Mbappe, seu menino de ouro, não participou do treinamento, porém não deve ser problema contra a Bélgica. Pouco antes do treino, em entrevista coletiva, o técnico já havia afirmado o descanso apenas como prevenção.

Em campo, outros jogadores fizeram atividades mais leves como, o lateral-direito Pavard e o volante Kanté, que treinaram em separados dos colegas sob a supervisão de um dos preparadores. Pogba usou uma proteção na coxa esquerda e na mão direita.

Com o elenco completo, a França tem apenas uma dúvida no meio-campo: Matuidi ou Tolisso. O time deverá entrar em campo com: Lloris; Pavard, Varane, Umtiti e Hernandez; Kanté, Pogba e Matuidi (Tolisso); Mbappe, Griezmann e Giroud.

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Pavard está confiante para o confronto

Foto de Franck Fife AFP

O duelo será de grande qualidade técnica e individual com as duas das melhores campanhas da competição. O lateral da Les Bleus, Benjamin Pavard falou de suas expectativas para o jogo durante coletiva de imprensa. Ele tem a difícil missão de parar o melhor ataque do torneio.  

“Sabemos que a Bélgica é uma grande equipe, com ótimos atacantes. Mas não é uma pressão particular. Já jogamos contra Messi, contra Suárez. Não temos medo de ninguém. Vamos trabalhar com os analistas de vídeo para saber como pará-los”, afirmou.

Contra Romelu Lukaku, Eden Hazard e Kevin De Bruyne, toda a atenção é pouca e o jogador fez questão de exaltar a qualidade da seleção francesa.

“Com certeza, a Bélgica tem agressividade, tem grandes jogadores. Será muito complicado. Mas temos consciência de nossa qualidade. Temos um grupo excepcional, com qualidades diferentes. Não temos medo de ninguém”, completou.

Outro personagem de vital importância para o time da França é o arqueiro Lloris, que vai encarar o poder ofensivo da Bélgica, dona de 14 gols no Mundial da Rússia, uma média de quase três por partida. Ele está confiante e lembrou que sua seleção não foi vazada em três de seus cinco jogos na Copa, contra Peru, Dinamarca e Uruguai.

“Todo jogo tem sua historia. Até agora, estivemos sólidos na defesa, mesmo contra a Argentina, quando sofremos três gols. Eles tiverem êxito. Vamos enfrentar um dos melhores times ofensivamente. Eles têm muitas qualidades, também no banco, e teremos que ficar juntos. Será um jogo coletivo. Não será apenas goleiro e quatro defensores, temos de jogar coletivamente para fechar os espaços”, avaliou o goleiro.

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O goleiro Lloris responde aos jornalistas

Foto: Reuters

Para chegar até à semifinal, a França venceu a Austrália (2 x 1), o Perú (1 x 0), a Argentina (4 x 3) e o Uruguai (2 x 0), além de ter empatado com a Dinamarca (0 x 0). Quem triunfar decide o torneio contra o vencedor na outra semifinal, entre Croácia e Inglaterra.

 

Carla Andrade