VALENDO O TITULO DE NÚMERO 48 DO PAPÃO

Neste domingo (6) chega ao final o Parazão 2020, depois de quatro meses de paralisação em decorrência a pandemia do novo Coronavírus.

Foto: Akira Onuma/O Liberal

O Paysandu terá mais 90 minutos para conquistar o troféu de número 48 do Estadual. No primeiro jogo, o Lobo levou a melhor depois de uma virada extraordinária em apenas dois minutos, Uilliam Barros e Netinho, de bicicleta. O placar de 2 a 1 dá vantagem ao time bicolor de apenas um empate.

O Papão não é campeão estadual desde 2017. Se vencer, a equipe pode dar ao seu torcedor a alegria de voltar a comemorar um título e de quebra, evita que o seu rival, Clube do Remo, leve o tricampeonato. 

Fazendo um breve retrospecto, se vencer, o Paysandu estará há 10 jogos sem perder para o rival. Contando os clássicos que ocorreram em 2019 e 2020, são cinco vitórias do Paysandu e quatro empates.

Durante coletiva de imprensa, o autor do primeiro gol da quarta-feira, Uilliam Barros, falou sobre o respeito que a equipe tem com o adversário e o foco que precisam ter para conquistar o título.

– Um pouco das duas coisas. Sabemos da qualidade do nosso adversário, foi só o primeiro tempo. Temos que focar ainda mais nesse segundo. [...] Tem mais 90 minutos de um jogo que vai ser muito difícil e temos que estar preparados para sairmos campeões no domingo – frisou.

Outro ponto que todos sentiram falta no primeiro jogo, foi a torcida. Elas são um espetáculo a parte, fazem festa do início ao fim, cantando e contagiando a todos. Mas a torcida bicolor preparou uma festa na saída dos atletas do estádio da Curuzu, onde ficam concentrados.

– O que mais sinto falta é a torcida, do calor da torcida do nosso lado. No início do campeonato a torcida esteve sempre nos apoiando e hoje ela não poder estar no estádio faz nos sentirmos um pouco sozinhos. Foi muito importante sentir o calor dela na saída daqui do CT [Curuzu] para o estádio.

O último jogo do Campeonato Estadual, será neste domingo (6), às 17h, no estádio do Mangueirão.

 

Saudações Bicolores

Beatriz Reis

 

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Blog Mulheres em Campo.